Bem a Norte do ‘nosso Portugal’, fiz um time off na povoação de Freixiel, no município de Vila Flor. A aldeia querida! Uma aldeia freguesia, que conta a sua história de povoamento desde o pré-histórico! Foi concelho desde o séc. X até 1836, como ‘atesta’ um magnifico e imponente pelourinho no centro da aldeia. Classificado como Monumento de Interesse Público é o símbolo máximo da autonomia e poder administrativo que teve no passado. Fotografei-o, enquanto caminhava por muitas das ruas e ruelas de Freixiel. Vivas!
Vi casas senhoriais, casas antigas, casas modernas, casas ‘abertas’, casas fechadas. Muitas das gentes da aldeia estão emigradas. Atualmente, residem ali cerca de 300 pessoas. Falei com três delas. Vivem, como a maioria dos locais, da agricultura – azeite, vinho, cortiça e amêndoa -. Terras férteis. Mas a história da aldeia continuou enquanto caminhava. Uma fonte romana e património religioso dividido entre a Igreja Matriz e três capelas. Gentes de fé.
E depois, para finalizar, fui até ao ponto mais distintivo da aldeia, a forca! Única na Península Ibérica, está classificada como Monumento de Interesse Público. Além de todo o seu significado na história do país, prima por manter ainda muito da sua estrutura original. Localizada no cimo de uma colina a poucos metros da povoação, é uma espécie de miradouro sobre Freixiel e as redondezas. A melhor forma de me despedir…