Um dia destes o time off foi num castelo, no Castelo de Aguiar da Pena. Um castelo que fez parte da minha infância quando vivi por terras de Aguiar. Não vivi no Castelo (risos), mas vivi perto, nas vizinhanças, talvez a uns 30 minutos a pé. Agora, e passados mais de 25 anos foi altura de voltar lá.
É um castelo apoiado numa gigantesca fraga granítica, inserido num ponto elevado, e fácil de identificar a vários kms. A acessibilidade mantém-se exatamente a mesma. Consegue-se levar o carro até muito perto e o caminho térreo até ao Castelo está bem identificado. Além de curto, uns 10 minutos a pé, é um percurso feliz e de harmonia com a natureza e as suas cores. Gostei muito e sobrevivi (é que ‘armada’ em rainha fi-lo de saltos altos, risos)! Ao longo do percurso também me cruzei com várias fragas, das mais diversas formas e nas mais curiosas posições. Fragas que se conjugam muito bem com o Castelo que se vai vendo ficar cada vez mais próximo.
Quando comecei a subir ao Castelo, monumento, deparei-me com algumas diferenças. Apesar de se manter abandonado e inactivo tal como há muitos anos atrás, tem já obras de reabilitação que facilitam muito a acessibilidade e protegem turistas e curiosos como eu, que gostam de ver tudo. E de lá consegue-se mesmo ver tudo, do – Vale de Aguiar -. Subi e desci escadas, saltei muros e fragas, mas o ponto alto foi mesmo quando me sentei no miradouro implementado no ponto alto da fortificação. De lá, além de ver, senti quaaaase tudo (risos)!